Pedro Ernesto: Suor, garra e raça


Para chegar à fase de grupos da Libertadores, o Inter encarreirou quatro vitórias consecutivas. Todas com muito sacrifício. Duas vieram com gols no último instante. Outra foi com bicicleta de Paulão. O time, ao longo do Brasileirão, mostrou dificuldades técnicas. Foi muito melhor na tabela de classificação do que no campo. Nas últimas rodadas, o técnico Abel Braga não teve mais de dez jogadores, o que deixou o time em dificuldades. Mas, no começo da competição, Abel tinha todos os jogadores, e o desempenho não foi muito melhor. Valeu muito a classificação. Até Felipão cumprimentou o técnico colorado e seus torcedores. Mas todos sabem que, para ter sucesso na Libertadores, é importante que o Inter se modifique para melhor e traga jogadores de qualidade. Que o técnico de 2015 – Tite ou Abel – consiga bons desempenhos.
Melancolia
Mais um ano sem títulos. Pior do que nos dois anteriores, nem vaga no G4, enquanto o rival está lá. Felipão veio para salvar o time, mas não conseguiu. Se Luxa e Renato chegaram a Libertadores, o mesmo não aconteceu neste ano. Os torcedores levaram até faixa para a Arena. Querem títulos. São 13 anos sem taça de expressão. A entrevista de Felipão no final do jogo foi desanimadora. Disse que haverá uma ou duas contratações e venda de jogadores titulares. Previu que em 2015 nada de importante acontecerá. Diz que fará trabalho para 2016 em diante. Um fim de ano melancólico para os gremistas.
Pobreza
Termina a gestão de Fábio Koff sem títulos e com dívidas. Koff é o maior dirigente da história do Grêmio. Foi ele que ganhou duas Libertadores e o Mundial Interclubes. Seu retorno, já com idade avançada, não foi uma boa para ele e para o Grêmio. Sua imagem fica um pouco opaca com os torcedores, o que ele não merece. Koff e Felipão foi um retorno ao passado sem trazer nenhum benefício para o clube no presente. O Grêmio termina o ano endividado, com a compra da Arena pendente e dívidas monstruosas. O que não dá muita esperança no futuro imediato.
DEMMMAAAIIIISS
O Palmeiras só empatou, mas conseguiu o mais importante: escapou da degola. No ano de inauguração do novo estádio e do seu centenário, seria massacrante para o torcedor ver o time na Série B. O Palmeiras mudou de técnico, contratou muitos jogadores, entre eles argentinos, e o time não consegue decolou. Escapou, mas nem sei se merecia.
DE MENOS
O futebol do Nordeste está em profunda crise. Só terá no ano que vem o Sport na elite. Ontem, Vitória e Bahia foram rebaixados. Na Série B, ninguém subiu. Os dirigentes do Nordeste poderiam fazer reunião num dos belos resorts da região e descobrir onde estão errando para deixar seus clubes nessa situação.
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