Definição nas laterais e renovação de Alex viram desafios para Libertadores


O Inter tem como o principal objetivo para 2015 conquistar o tricampeonato da Libertadores. E, com isso, o futuro presidente, a ser escolhido em 13 de dezembro, já tem uma missão. Mesmo que a esmagadora maioria do elenco tenha contratos longos, há indefinição nas laterais e, sobretudo, no futuro de Alex. O seu vínculo se encerrará em meio à disputa do torneio continental. 
Um dos expoentes da equipe - junto com D'Alessandro, Aránguiz e Nilmar -, o meia está vinculado ao clube gaúcho até o dia 18 de julho. Caso não renove, ficará fora da segunda partida de uma eventual semifinal da Libertadores. Além disso, em janeiro já pode assinar um pré-contrato com qualquer time. O meia, inclusive, disse que foi sondado por clubes da China, EUA e Rússia, mas reafirmou que seu desejo é de seguir no Beira-Rio.
Wellington vive caso semelhante. Emprestado pelo São Paulo, o volante de 23 anos, que se recupera de uma cirurgia no tornozelo esquerdo e só deve retornar aos gramados em março, tem seu contrato com o clube gaúcho válido até o dia 20 de maio. Assim, com o Colorado avançando no certame, só poderia jogar até a primeira partida das quartas de final. 
As principais incógnitas residem nas laterais. Wellington Silva, Gilberto e Alan Ruschel terminam seus contratos ao final deste ano. Há ainda o meia Alan Patrick na mesma situação. Índio, que pertencia ao Inter e que também tinha seu vínculo até o término do ano, anunciou na última sexta-feira que se aposentará, aos 39 anos. 
Wellington Silva, Gilberto, Alan Ruschel e Alan Patrick têm seus contratos se encerrando em 2014
Gilberto começou o ano como titular, vindo do Botafogo. Perdeu espaço com a chegada de Wellington Silva e o crescimento de produção de Cláudio Winck. Chegou a ficar como terceira opção, mesmo com as convocações para as seleções de base. Até recuperou a titularidade em razão do problema muscular de Winck, mas ficou fora da partida contra o Figueirense - vitória colorada por 2 a 1 - em razão do terceiro amarelo. 
Alan Ruschel amargou a reserva de Fabrício ao longo da temporada. Foram apenas 15 partidas disputadas. E, apesar de ter dado assistência a Rafael Moura na partida do último sábado, teve mais uma atuação contestável. Acabou expulso, sendo que já poderia ter levado o vermelho ainda no primeiro tempo, quando acertou o adversário com o cotovelo. 
Wellington Silva chegou como homem de confiança de Abel - com quem já havia trabalhado no Fluminense -, e conquistou a titularidade ainda durante a intertemporada em Florianópolis. Todavia, uma lesão muscular na coxa esquerda brecou sua sequência. Quando buscou retomar a posição, não apresentou o mesmo padrão. Tanto que, mesmo com Winck lesionado, só atuou em Florianópolis porque Gilberto precisou cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo. 
Pelo desempenho, o mais indicado a permanecer é Alan Patrick. O meia era titular e dividia com Aránguiz, Alex e D'Alessandro a tarefa de se aproximar ao ataque e municiar o homem de frente, além de buscar os gols. Oscilou como o restante da equipe, mas estava entre os 11 iniciais no melhor momento do ano, a goleada por 4 a 1 sobre o Grêmio na decisão do Gauchão. O que surge como empecilho é o preço que custa € 6 milhões (cerca de R$ 19,02 milhões). O Shakhtar já o emprestou duas vezes, e um terceiro é visto como muito difícil.
Tudo se definirá a partir da próxima semana. No sábado, 13 de dezembro, Marcelo Medeiros, da situação, e Vitorio Piffero, da oposição, disputam a preferência do sócio na eleição presidencial.

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